História

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Na encosta Norte do Monte do Colcurinho, à altitude de cerca de 500 metros, encontra-se, sobranceira ao rio Alvoco, a risonha e linda povoação de Aldeia das Dez, sede de freguesia.
O povoamento de Aldeia das Dez remonta à época pré-romana. Vestígios desse passado glorioso são ainda possíveis de observar nas ruínas de um castro luso-romano.
Quando em 1543 foi criada, a freguesia abrangia não só a área que presentemente tem, mas ainda a do Piódão, hoje integrada no circuito das aldeias históricas. A freguesia desta última povoação foi desanexada em 1676.
A freguesia de Aldeia das Dez, desde a sua criação teve vida autónoma até 1594; porém, a partir desta data, foi anexada à da Santa Maria de Avô, até que, em 1602 ou 1603 adquiriu de novo a sua autonomia, situação que se tem mantido até hoje.
Até 1899, ano em que foi concluída a estrada municipal que a liga à Ponte das Três Entradas, Aldeia das Dez era uma povoação que vivia quase isolada, situação que, felizmente, hoje não se verifica.
Situada na encosta norte do Colcurinho, na Serra do Açor, à altitude de cerca de 500 metros, sobranceira ao rio Alvôco. 
Parte integrante, administrativamente, do distrito de Coimbra, insere-se no concelho de Oliveira do Hospital, que confina a norte com o concelho de Nelas, a nascente com o concelho de Seia, a sul com o de Arganil e a poente com Tábua.
Os vestígios de muralhas, o que resta de um castro pré-romano, testemunham a antiguidade da atividade humana do povoamento. Os romanos também por aqui passaram, sendo prova disso a calçada romana que se localiza fora da aldeia e que serve de ligação a Avô e também algumas moedas que se encontraram nas zonas próximas da povoação e no castro.
O estatuto da aldeia sofreu uma evolução quando, em 1543, o Bispo de Coimbra, D. Jorge de Almeida, a autonomizou de Avô. Contudo, o estatuto sofreu uma regressão e, em 1594, voltou a estar novamente anexa a Santa Maria de Avô, adquirindo de novo a autonomia em 1602/1603, que nunca mais perdeu. A 24 de Dezembro de 1812 a iluminação pública chega à aldeia. Os candeeiros funcionavam a carbureto. E quando, na década de 1860, a indústria dos fósforos se iniciou em Portugal, a Aldeia das Dez assumiu um papel de relevo: em 1890 existiam na aldeia duas ou três fábricas, que empregavam cerca de 50 operários. Uma das fábricas ainda existe e foi convertida em habitação privada, não visitável. Até 1899, ano em que foi concluída a estrada municipal que a liga à Ponte das Três Entradas, Aldeia das Dez era uma povoação que vivia quase isolada.
A origem do nome
No “Cadastro da população do Reino (1527)” consta no termo da vila de Avô a existência do então denominado lugar dalldea onde viviam 49 moradores.
Terá sido entre o séc. XVI e os séculos mais recentes que “das Dez” foi acrescentado ao nome da povoação, não se tendo prova documentada do motivo. Entre as várias hipóteses parece ser plausível a sua evolução a partir de “Aldeia dos Diez” com base no apelido (Diez = Dias) usual na região à época do seu povoamento.

Origem do nome, segundo a lenda

A origem do nome da aldeia de acordo com a lenda, conta que no tempo da reconquista, dez mulheres terão encontrado um tesouro numa caverna do monte Colcurinho. De que tesouro se tratava, nada se sabe. Talvez fosse algo imaterial. As dez mulheres terão dividido entre si o tesouro, sob compromisso de não o revelarem. Segredo que tem passado de geração para geração.
      Morada
Rua dos Tecelões, 2
Aldeia das Dez
3400-230 Aldeia das Dez
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